A logística de transporte se destaca na consolidação de mercadorias de diferentes fornecedores, tendo que, muitas vezes, planejar rotas com várias paradas.
O desafio desse planejamento é gerar economia, aumentar ou aproveitar as frequências para um determinado destino e levar um melhor serviço ao cliente final.
É preciso saber como reduzir os custos por cada entrega feita. Por isso, é um desafio planejar uma rota considerando cada parada e o quanto custa cada uma.
A segurança, ou melhor, a falta dela é sem dúvidas um dos maiores obstáculos nas estradas e grandes cidades, como São Paulo.
Os roubos de cargas, furtos, assaltos e violência contra os condutores assusta e prejudica a rota. E infelizmente, as estatísticas só aumentam.
A falta de infraestrutura é um transtorno que não depende das transportadoras. Esse é um problema que requer investimento governamental para melhoria das estradas, ruas e avenidas movimentadas das cidades grandes.
A crítica situação das estradas tem grande contribuição para o desgaste dos caminhões. O que aumenta o custo de manutenção da frota.
Apesar da infraestrutura ser de baixa qualidade, as cargas tributárias só aumentam e consomem boa parte da receita das empresas, afetando diretamente na distribuição.
Trânsito lento, horários de pico, congestionamentos. Manter a agilidade nas entregas considerando esses fatores das ruas de São Paulo, por exemplo, não é para amadores. Durante o dia, é quase impossível atravessar a cidade em menos de uma hora.
Voltando ao primeiro item da lista, tudo isso, deve entrar em conta no planejamento da rota. A velocidade das entregas é afetada de acordo com a rota escolhida, mas de qualquer forma, não se deve desconsiderar que acidentes e imprevistos podem acontecer mesmo nas regiões consideradas mais tranquilas e com menos fluxo de veículos. É preciso uma boa consultoria de tráfego.
Lucratividade pode ser um problema para as empresas que não sabem como melhorar os custos somando os aumentos de taxas e impostos.
Last mile ou “última milha” é a entrega mais cara e a mais frequente na cidade. Os varejistas são os que mais dependem da entrega last mile, que é a etapa final de entrega de um produto. É o trecho final da rota, e por isso, frequentemente, passa pelas cidades grandes.
O maior problema é que entregar as mercadorias na porta do cliente ainda é um processo pouco tecnológico. Se o cliente não está em casa, a entrega é adiada, o produto volta para o armazém e no dia seguinte ou em poucos dias, deve retornar para o endereço de entrega. O que aumenta tráfego e custos. Sem um bom direcionamento, a last mile pode ser um grande problema, pois é uma forma muito frequente.